Nestes últimos meses fui surpreendido a todo o momento com notícias que diziam: "Morre mais uma pessoa, vítima de bala perdida...”, ou "Mais um inocente foi fuzilado por policiais após ter sido confundido com um bandido...".Eu sei que isso já era bastante comum, mas agora as vítimas em sua grande maioria são crianças inocentes. Só nos meses de Junho e Julho balas perdidas cruzaram no mínimo o destino de três crianças que mal tinham começado a entender o que é a vida. Por eu não aceitar este termo, “bala perdida" acabei por recorrer o famoso dicionário Aurélio para melhor entender o sentido de perdido, e lá encontrei a seguinte definição: perdido adj 1.Que se perdeu; 2. sumido; 3.disperso; 4. náufrago.Talvez o termo "disperso" coubesse melhor, pois para mim uma bala perdida refere-se a uma bala que não encontrarei mais, que já se foi, sumiu. Como estão perdidas se a todo o momento encontram um inocente? Odeio pensar na hipótese que elas andam vagando por aí e um dia possam cruzar o meu caminho. Eu prefiro chamá-las de balas sem direção, tem mais coerência.
A situação em que vivemos é tão crítica que qualquer dia desses poderemos receber uma ligação no celular e do outro lado da linha nos depararmos com uma voz que dirá mais ou menos assim: “– Boa tarde eu sou uma bala perdida e gostaria de marcar um encontro com você hoje às 19:00 h em frente ao shopping, pode ser? Ando me sentindo muito sozinha e preciso de alguém. Se preferir posso te encontrar em casa mesmo! O que acha?!”
De todos os acontecimentos que pude ver nos noticiários o que mais me chocou foi o caso do menino João Roberto .Não me conformo com o fato de policiais confundirem um carro com bandidos e um carro onde estão uma mãe e seus dois filhos.Para quem viu as filmagens que as câmeras de segurança de um prédio em frente conseguiu registrar, pode perceber o total despreparo dos policiais.Da pra ver claramente o carro com os bandidos passando a toda velocidade e o carro onde estava João Roberto parado devido ao susto que sua mãe levou ao ver um carro em fuga.Mas aí vem os “mocinhos” descem da viatura e sem fazer nenhum tipo de abordagem já vão atirando com tudo para cima do carro.A mãe tenta proteger os filhos joga a bolsa onde continha as coisas de Vínicius o irmãozinho de João Roberto de apenas 9 meses(que escapou por pouco),querendo mostrar para os policiais que existiam crianças no carro.Mas nada adiantou e o fim da história é triste e revoltante, uma criança de 3 anos brutalmente assassinada e uma família destruída.Confesso que ao ver o desabafo do pai de João Roberto em frente ao hospital onde seu filho encontrava-se já com morte cerebral me deixou completamente abalado e muito preocupado ao saber que é este tipo de polícia que nos protege. Com “mocinhos” assim que precisa de bandidos?!
Uma pergunta que me faço todos os dias é: “Até quando...?”. Até quando teremos que ser vítimas? Até quando vamos continuar vivendo com medo? Até quando vamos ver nossos filhos morrendo antes de nós?Até quando nossas famílias vão continuar sendo destruídas? Até quando vamos esperar que alguém faça alguma coisa por nós? Até quando...? Até quando...? Sinceramente para essas perguntas ainda não encontrei respostas, mas vou continuar buscando.E através da música e dos meus devaneios vou colocar para fora tudo aquilo que faz eu me sentir assim: um bandido.
A situação em que vivemos é tão crítica que qualquer dia desses poderemos receber uma ligação no celular e do outro lado da linha nos depararmos com uma voz que dirá mais ou menos assim: “– Boa tarde eu sou uma bala perdida e gostaria de marcar um encontro com você hoje às 19:00 h em frente ao shopping, pode ser? Ando me sentindo muito sozinha e preciso de alguém. Se preferir posso te encontrar em casa mesmo! O que acha?!”
De todos os acontecimentos que pude ver nos noticiários o que mais me chocou foi o caso do menino João Roberto .Não me conformo com o fato de policiais confundirem um carro com bandidos e um carro onde estão uma mãe e seus dois filhos.Para quem viu as filmagens que as câmeras de segurança de um prédio em frente conseguiu registrar, pode perceber o total despreparo dos policiais.Da pra ver claramente o carro com os bandidos passando a toda velocidade e o carro onde estava João Roberto parado devido ao susto que sua mãe levou ao ver um carro em fuga.Mas aí vem os “mocinhos” descem da viatura e sem fazer nenhum tipo de abordagem já vão atirando com tudo para cima do carro.A mãe tenta proteger os filhos joga a bolsa onde continha as coisas de Vínicius o irmãozinho de João Roberto de apenas 9 meses(que escapou por pouco),querendo mostrar para os policiais que existiam crianças no carro.Mas nada adiantou e o fim da história é triste e revoltante, uma criança de 3 anos brutalmente assassinada e uma família destruída.Confesso que ao ver o desabafo do pai de João Roberto em frente ao hospital onde seu filho encontrava-se já com morte cerebral me deixou completamente abalado e muito preocupado ao saber que é este tipo de polícia que nos protege. Com “mocinhos” assim que precisa de bandidos?!
Uma pergunta que me faço todos os dias é: “Até quando...?”. Até quando teremos que ser vítimas? Até quando vamos continuar vivendo com medo? Até quando vamos ver nossos filhos morrendo antes de nós?Até quando nossas famílias vão continuar sendo destruídas? Até quando vamos esperar que alguém faça alguma coisa por nós? Até quando...? Até quando...? Sinceramente para essas perguntas ainda não encontrei respostas, mas vou continuar buscando.E através da música e dos meus devaneios vou colocar para fora tudo aquilo que faz eu me sentir assim: um bandido.
Diego Santos
1 comentários:
oie, sr. Gabriel.
as novas músicas estão muitos boas. Realmente 'Luz do Sol' tem um arranjo lindo e tah ganhando na votação. Tb me amarrei no blues de 'Adeus'. Previsão de show? hein?!
Sucessooo pro6.
bjOooO=o]
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